Hoje
acordei e sentir uma dor nas costas, talvez não era uma dor
localizada onde se pensava, poderia sim ser uma dor que estava a dias
no meu corpo inteiro que se resumiu em um único lugar.
É
fato que a gente sempre vai conviver com momentos tristes na nossa
vida, mais não é legal se afundar porque esses problemas estão
fazendo parte de uma forma insistente no nosso rumo.
É
estranho dizer que fortes são aqueles que superam a dor da alma,
não, não e não. Não somos fortes nada, somo meramente humanos,
tão racionais que sofremos for não saber agir. Imprudentes seriamos
se acreditassemos que tudo que passassemos na nossa vida viesse fazer
algum sentido. Descobri algo hoje. Pude entender que a dor que sinto
carrego comigo para sempre, são cortes que talvez profundo ou não
vai sempre fazer parte da minha história, como um ser pensante é
claro. Sofro sosinha, choro sosinha e vivo sosinha, vivencio tanta
coisa que ainda assim desafio a mim mesma um proposito que a vida
possa ter algum sentido na história, como disse antes.. sim continuo
ser pensante. Talvez sim, talvez não. Olhando bem, como o “talvez”
insiste em me perseguir. É interessante quando o seu talvez surge
quando algo que desconfia ser real teima em te rodear, não é legal
desconfiar. E porque mesmo existe a palavra desconfiança? “Talvez”
para querer dizer que na vida não exista somente a beleza, mas sim a
indignação do olhar, do desvaneio e até mesmo das fantasias
reciprocas. O mundo está em guerra e não estamos percebendo. Talvez
uma simples dor nas costas pode me dizer que isto está realmente
acontecendo. A dor é minha, é sua, é nossa, é duro assumir, mais
é a mais pura verdade. Olho ao meu redor e percebo que a decisão do
crer, manter e viver está em decadência, e eu não posso continuar
mais com isso. Posso ter dezenove anos nesta noite de sábado que
insiste em tentar retratar a razão do talvez em minha vida, mais é
com esse mesmo “talvez” que quero dizer que ainda existe uma
esperança no “tentar mudar”. Acredito e confio que a mudança
está nas nossas atitudes, nos nossos amores, nas carências e nos
simples sorrisos que nos fazem ter a certeza que o mundo não está
perdido. Mais como mudar, para que mudar? É esta geração que quero
seguir para toda a minha vida? “Talvez” não, “talvez sim”,
talvez todas as coisas que penso estão erradas, talvez todas as
coisas que penso estão certas. “Talvez”. Um talvez trás a
possibilidade do sim e do não, então.. “talvez” eu possa sim
ter um final feliz. Final feliz não se encontra somente em conto de
fadas, o meu final feliz possa estar perto sim.. “talvez”.
Então
me pergunto agora, refletindo, depois de tantas reviravoltas para
chegar nesta vertente: será que a minha influência na sociedade
modifica o espaço em que vivo, as minhas atitudes e o meu desenpenho
pessoal, emocional e social? Talvez. Acredito tanto que não são
somente as minhas atitudes que fazem essas circustâncias melhorarem
ou piorarem. Sei que quem faz tudo ficar bem é você querer ser do
bem estando de bem com a vida. Nada é melhor do que trazer o bem e
encontrar quem já possui o bem, logo irá aumentar o bem no
indivíduo, assim a acumulação seria obvia, e logo as guerras
acabariam, pais não brigariam com filhos, a tecnologia não seria
prioridade, o homosexualismo não seria como motivo de recusa e cada
um seria si mesmo. O talvez não existiria.
Dando
um breve sonho de adeus ao talvez, teimo dizer que as pessoas más
sofrem de ignorancia aguda, e precisam imediatamente de consolo de um
bem: um “vai dar certo”, um “eu confio em você”, um “eu
sei que você é capaz”, um “juntos venceremos”, um “me dá
um abraço para aliviar a dor” e as vezes se necessário um “vamos
alir no bar esquecer de tudo que se passou” e mesmo que saiba que
não vai esquecer, que vá, para assim ter um momento de bem: um
“viver”.
E
assim o talvez foi extinto, porque pessoas de bem que acreditam no
seu potencial puderam fazer e não mais pensar, viver e simplesmente
anunciar o quanto da profunda dor aconteceu, deixando de lado
indiferenças.
Composto por Daniele Abreu no dia 27/04/2013
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